sábado, 6 de julho de 2013

Polícia aumenta presença em acampamento pró-Morsi; choques de sexta deixaram 36 mortos e 1.076 feridos

Forças de segurança reforçaram suas posições perto de um acampamento de protesto de partidários do presidente deposto Mohammed Morsi , enquanto autoridades planejavam neste sábado suas próximas medidas depois que a violência do dia anterior deixou ao menos 36 mortos em todo o país, o maior número em um único dia desde o início da crise, e aprofundou as linhas de batalha da nação dividida. A violência de sexta também deixou 1.076 feridos.
Partidários do presidente deposto Mohammed Morsi gritam slogans perto da Universidade do Cairo em Giza, Egito
Em um sinal adicional de preocupação de que os tumultos podem sair do controle, o presidente interino do Egito, Adly Mansour , manteve encontros com o chefe do Exército e ministro da Defesa egípcio, o general Abdel-Fattah el-Sissi, e o ministro do Interior, Mohammed Ibrahim, que é encarregado da polícia, no palácio presidencial de Ittihadiya.
O ministro acrescentou que ao menos oito policiais morreram desde a véspera do início dos protestos contra Morsi em 30 de junho , quando ele completou um ano no cargo. Mais nenhum outro detalhe sobre as mortes ficaram disponíveis imediatamente.
Oficiais detiveram brevemente importantes membros da Irmandade Muçulmana , de Morsi, e mantêm o líder destituído longe do olhar público, detido em um lugar não revelado.
Mas os partidários de Morsi prometeram sair às ruas até que o líder islamita volte ao poder. Seus oponentes, enquanto isso, convocaram mais manifestações para defender o que chamam de "ganhos do 30 de junho", em referência à data de início do chamado pela deposição de Morsi.
Não houve informações de grandes choques no Egito depois do amanhecer desde sábado, após uma noite de batalhas de rua que aumentaram o total de mortos desde a semana passada para 75.
Mais tarde, na Península do Sinai, atiradores mataram um padre cristão copta a tiros enquanto ele fazia compras em uma feira. Não ficou imediatamente claro se o crime tinha relação com a crise política, mas há um aumento de ações contra cristãos desde um pouco antes da deposição de Morsi.
Os islâmicos lançaram ataques contra membros de minoria em ao menos três províncias no sul do Egito. Os cristãos correspondem a cerca de 10% da população de 90 milhões do Egito. A Irmandade de Morsi alega que os cristãos desempenharam um grande papel incitando contra o presidente deposto.

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