Manifestantes invadem o prédio da Prefeitura de Bauru, SP

Cerca de cem manifestantes ocuparam na manhã desta quinta-feira (11) o prédio da Prefeitura de Bauru (SP). Os manifestantes estão espalhados pelos três andares do prédio e controlam a entrada e saída dos funcionários.

O atendimento ao público foi suspenso. Segundo informações da assessoria de imprensa da prefeitura, os manifestantes levaram colchonetes e panelas com a intençao de acampar no local. A Polícia Militar acompanha a movimentação e a 

Ainda segundo informações, os manifestantes seriam estudantes do movimento "Bauru Acordou", que no mês passado, durante a onda de protestos, pedia melhorias no sistema de transpoerte coletivo e redução no preço das tarifas. Ainda de acordo com as informações da assessoria, há também integrantes do MST(Movimento dos Trabalhadores Sem Terra).

Os estudantes ocuparam o prédio para falar com o prefeito Rodrigo Agostinho, que estava na capital e chegou por volta das 12 horas para conversar com os manifestantes. Eles cobram o cumprimento de reivindicações feitas ao prefeito durante reunião no último dia 28 de junho, entre elas o passe livre. Na ocasião, o prefeito deixou o gabinete e se reuniu com os manifestantes do lado de fora do prédio.

Interdição
Por conta da ocupação na prefeitura as ruas da região foram interditadas pela polícia. O trânsito está impedido nos cruzamentos da Avenida Duque de Caxias com a Rio Branco, da Rua Agenor Meira com a Rua José da Silva Martha e da Aviador Gomes Ribeiro com a 13 de maio. Os policiais estão no local para orientar os motoristas.

Outras manifestações
Nessa quinta-feira, diversas manifestações foram programadas pelos movimentos sindicais e populares. Em Bauru está marcada uma concentração às 15 horas na Praça Rui Barbosa e passeata até à Câmara dos Vereadores.

O Sindicato dos Bancários também faz protestos em frente às agências bancárias do centro da cidade. Por conta disso, alguns serviços nos bancos estão sendo feitos com atraso. Além disso, servidores da saúde também fizeram uma manifestação em frente ao Hospital Estadual. Eles pedem redução da jornada de trabalho dos enfermeiros para 30 horas semanais. De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, o atendimento não foi prejudicado durante o protesto.