segunda-feira, 12 de agosto de 2013

OGX chega a subir 10% enquanto rumores fazem LLX disparar; Petro vira para queda

                                                          Petrobras e OGX chegaram a figurar entre as principais altas de


SÃO PAULO - Mesmo perdendo forças, o Ibovespa continua eufórico: alta de 1,46% por volta das 15h10 (horário de Brasília) desta segunda-feira (12), aos 50.605 pontos. O índice bate os 50.000 pontos depois de dois meses abaixo dessa região, impulsionado pela "zeragem" de contratos futuros de índice por parte dos investidores estrangeiros.  
O balanço da Petrobras (PETR3; PETR4) chama a atenção do mercado, após um lucro atribuível aos acionistas de R$ 6,2 bilhões - impulsionados pela nova contabilidade, tida como "uma trapaça" por grandes casas de recomendações. Perdendo forças no início da tarde, as ações ordinárias apresentam queda de 0,12%, atingindo R$ 16,06, enquanto as preferenciais tem ganhos de 0,82%, aos R$ 16,94. 
"Quando olhamos para os resultados da Petrobras no segundo trimestre, não podemos deixar de pensar em algo similar. A Petrobras bateu claramente nossas estimativas. No entanto, os melhores resultados operacionais tiveram uma pequena participação e uma parte maior foi por outras fontes", destacam os analistas do BTG Pactual, como a contabilidade de hedge e a venda de ativos.
Além disso, a forte alta da dívida da companhia surpreendeu negativamente sendo que, no último trimestre, a relação entre dívida líquida e o Ebitda foi de 2,9 vezes. Contudo, os analistas do BTG destacam esperar que, como a Argentina em 1986 - que se sagrou campeã da Copa do Mundo naquele ano - a Petro faça bom uso e seja capaz de aumentar a sua produção no ano e estabilizar o balanço. "No nosso ponto de vista, isso seria ganhar a Copa do Mundo", avaliam. 
OGX chega a subir 10%; empresa obtém licença para produção
A OGX Petróleo (OGXP3) figura entre as maiores altas - com ganhos de 10,17%, aos R$ 0,65. A petrolífera de Eike Batista comunicou nesta manhã que obteve licença ambiental para produção e escoamento do petróleo dos campos de Tubarão Martelo e Rêmora. A companhia, porém, pode ser prejudicada nas próximas sessões por uma possível exclusão do índice MSCI. 
Outras empresas de Eike também chamam atenção. A LLX Logística (LLXL3) sobe 6,86%, para R$ 1,09 com rumores de que Vale (VALE3; VALE5), Gerdau (GGBR4), CSN (CSNA3) e Usiminas (USIM3; USIM5) estão preparando um consórcio para comprar o Porto de Açu. A notícia é positiva também para a MMX Mineração (MMXM3), que está tentando vender o porto Sudeste.  
BB Seguridade lucra R$ 1 bilhão e vê ação cair
A BB Seguridade (BBSE3) encerrou o primeiro semestre com lucro líquido de R$ 1,022 bilhão e um retorno sobre patrimônio líquido médio anualizado de 36%, informou o braço de seguros, previdência e capitalização do Banco do Brasil (BBAS3). Com isso, as ações caem 1,20%, aos R$ 19,70. 
No segundo trimestre, a companhia somou um lucro líquido contábil de R$ 550,3 milhões, com alta de 31,4% frente ao mesmo período do ano passado. A companhia, que foi criada em dezembro do ano passado e que promoveu em abril deste ano a maior oferta pública inicial de ações (IPO) do Brasil desde outubro de 2009, divulgou faturamento de R$ 21,8 bilhões, crescimento de 34% sobre o mesmo período de 2012. 
A empresa não informou de imediato comparações anuais para o lucro, nem o resultado do segundo trimestre. Nos três primeiros meses deste ano, a companhia teve lucro líquido de R$ 471,97 milhões.
Ação da Smiles sobe 7% após lucro aumentar 62% no segundo trimestre
Já a Smiles (SMLE3), empresa de fidelidade da empresa aérea Gol (GOLL4), e que também abriu capital no mesmo período, encerrou o segundo trimestre deste ano com um lucro líquido de R$ 48,3 milhões de reais, em um aumento de 62% sobre os três primeiros meses do ano. As ações registram alta de 7,68%, para R$ 27,89, após a divulgação do balanço. 
A empresa, que realizou uma oferta pública inicial de ações em abril deste ano e foi separada da Gol no final de 2012, não divulgou números comparativos sobre igual período do ano passado. A receita líquida da empresa totalizou R$ 113,2 milhões entre abril e junho deste ano, queda de 2,9% sobre os três primeiros meses de 2013.
Em relatório de resultados, a Smiles destacou que a valorização do dólar no período não teve impacto no preço unitário na maioria das milhas emitidas para instituições financeiras, devido à venda antecipada de milhas, de R$ 400 milhões, feita em abril.
Gafisa registra prejuízo de R$ 14,144 milhões
A incorporadora Gafisa (GFSA3) registrou prejuízo no segundo trimestre, ainda em meio a cancelamento de contratos e queda anual nas vendas, mas melhorou seu desempenho em relação aos três primeiros meses do ano. Com isso, as ações da construtora sobem 5,50%, aos R$ 3,07. 
O grupo teve prejuízo de R$ 14,144 milhõesde abril a junho, ante lucro de R$ 1,05 milhão um ano antes. No primeiro trimestre deste ano, o prejuízo foi de R$ 55,47 milhões. "O resultado líquido foi impactado pela menor margem bruta dos projetos de Tenda, bem como, pela maior despesa financeira", disse o Grupo em comunicado divulgado nesta sexta-feira.
As projeções de analistas obtidas pela Reuters para o resultado da Gafisa variaram entre um lucro de R$ 19 milhões e prejuízo de R$ 13 milhões. 
O cancelamento de contratos do período alcançou R$ 354,87 milhões, acima dos R$ 329,1 milhões um ano antes. No primeiro trimestre, o valor atingiu R$ 481,5 milhões.
Alpargatas soma lucro de R$ 70,5 milhões
A Alpargatas (ALPA4) registrou aumento do lucro líquido no segundo trimestre, impulsionado pelas vendas de calçados esportivos no mercado doméstico. As ações sobem 1,69%, atingindo R$ 12,00. 
A empresa registrou lucro líquido de R$ 70,5 milhões no segundo trimestre, alta de 14,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. O Ebitda foi de R$ 130,7 milhões, alta de 75,7% na comparação com o período de abril a junho de 2012.
Segundo a Alpargatas, a queda do preço da borracha no segundo trimestre teve efeito positivo no Ebitda, enquanto a valorização do dólar teve efeito negativo no custo dos produtos acabados importados pela empresa.
A receita líquida somou R$ 831,1 milhões, crescimento de 14,3% sobre o segundo trimestre de 2012. No Brasil, a receita subiu 18%, para R$ 548,8 milhões, enquanto na Argentina avançou 15,7%. As receitas com exportações para Estados Unidos e Europa caíram 1,4%.

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