Ibovespa recua 1,36%, para 48.474 pontos; no mês, sobe 0,50% e, no ano, cai 20,47%
Os dados mais aguardados do dia, do relatório do mercado de trabalho americano em julho, saíram pela manhã e trouxeram volatilidade aos negócios com ações.
A Bovespa tentou se desvencilhar dos números mais fracos do que as previsões e ensaiou uma alta na primeira etapa do pregão. A valorização, contudo, não se sustentou e o índice fechou a sexta-feira (2) em queda, ampliando a perda na semana.
O Ibovespa recuou 1,36%, para 48.474,04 pontos. Na mínima, atingiu 48.448 pontos (-1,41%) e, na máxima, 49.550 pontos (+0,83%). Na semana, voltou a acumular perdas, de 1,92%, após três altas consecutivas. No mês, sobe 0,50% e, no ano, recua 20,47%. O giro financeiro totalizou R$ 5,718 bilhões. Os dados são preliminares.
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As atenções se voltaram para o payroll de julho dos Estados Unidos e o indicador não veio como esperavam os agentes financeiros. A criação de vagas foi mais fraca, com a abertura de 162 mil postos de trabalho —ante previsão de 183 mil— e também os números dos dois meses anteriores foram revistos em baixa.
A taxa de desemprego, por outro lado, trouxe algum alento ao atingir 7,4%, de 7,6% em junho e ante previsão de 7,5%. O problema é que esse recuo ocorreu porque saíram mais pessoas da força de trabalho.
Quando foram divulgados, os números tiveram impacto negativo sobre as ações pelo globo. Europa virou para baixo, assim como os futuros das Bolsas americanas. Os índices acionários em Wall Street operaram boa parte do dia em baixa, embora, à tarde, estivessem perto da estabilidade. Na reta final do pregão, entretanto, Dow Jones e S&P subiram e renovaram sucessivamente as máximas.
O Dow Jones fechou em alta de 0,19%, aos 15.658,36 pontos. O S&P subiu 0,16%, para 1.709,67 pontos, ambos em novos patamares recordes. O Nasdaq teve valorização de 0,38%, aos 3.689,59 pontos. Na semana, subiram, respectivamente, 0,64%, 1,07% e 2,12%.
Na Bovespa, depois de alta pela manhã, o índice perdeu fôlego à tarde e fechou perto das mínimas, pressionado por OGX. O papel da petroleira de Eike Batista despencou 11,94% e liderou as baixas do Ibovespa, seguida por LLX ON, com 8,33%, e MMX ON (-6,75%), outras companhias que integram a holding EBX do bilionário.
As blue chips também finalizaram no vermelho: Petrobras ON com perda de 0,62%; PN, de 0,77%; Vale ON, de 0,26%; e PNA, de 0,56%
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