quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Após detecção por radares russos, Ministério da Defesa afirma ter realizado 'teste bem sucedido' no Mediterrâneo

Israel e os EUA realizaram um teste de míssil conjunto no Mediterrâneo nesta terça-feira (3), em uma aparente demonstração de poder militar enquanto o governo de Barack Obama busca apoio do Congresso para lançar uma ofensiva contra o regime do presidente da Síria, Bashar al-Assad.


Não são esperados quaisquer ataques dos EUA em retaliação a um suposto uso de armas químicas pelo regime Assad antes da semana que vem, quando o Congresso americano retorna do recesso de verão.
O Ministério da Defesa israelense afirmou que o teste foi lançado junto ao Departamento de Defesa dos EUA. Um míssil Sparrow foi lançado de forma "bem sucedida" às 9h15 e seguiu sua trajetória planejada. O sistema de defesa antimísseis Arrow detectou com sucesso e perseguiu o alvo, segundo o ministério. Não ficou claro pelo comunicado divulgado se o Sparrow foi derrubado.
Foguete é lançado de um novo sistema antimísseis israelense conhecido como Iron Dome para interceptar foguete palestino (21/8)

O Sparrow é um míssil de médio alcance que pode ser lançado tanto da superfície quanto do ar para atingir alvos aéreos. Em Washington, a Casa Branca não fez nenhum comentário até o momento.
O teste de míssil ocorre em um momento de elevadas tensões por causa da crise na Síria. Israel tem demonstrado crescente preocupação com a brutal guerra civil síria, cujos conflitos sectários se espalham pela região . Desde o fim de semana, o governo Obama faz lobby por apoio do Congresso para que se aprove uma ação militar contra o regime de Assad.
O governo Obama afirma possuir evidências de que as forças de Assad lançaram ataques com armas químicas em subúrbios capturados por rebeldes na capital Damasco em 21 de agosto. Segundo os EUA, o gás nervoso sarin foi usado, deixando ao menos 1.429 mortos , incluindo 426 crianças. O número de mortos apontado pelos EUA é bem maior do que estimativas anteriores que apontavam centenas de mortos.

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